A inauguração da exposição Eu Lago sou - Mário Lago, um homem do Século XX foi sucesso absoluto. Publico as primeiras fotos que recebi do fotógrafo AF Rodrigues e uns flashes sobre a noite. Na semana que vem, tem mais fotos.
Segunda-feira, início da noite, é ocasião sempre difícil para eventos, mas a abertura da exposição - que ficará aberta ao público até 24 de maio, de segunda a sexta, de 10 às 18 horas - quebrou a sina e levou mais de 300 pessoas ao Arquivo Nacional, incluindo alguns de nossos amigos de início da infância, em uma gratíssima surpresa. O diretor geral do Arquivo, Jayme Antunes, e Pietra Lago Maia, bisneta de Mário Lago (minha neta, lindíssima, mas cuja foto só chega na próxima semana) descerraram a fita e abriram a mostra.
A secretária de estado Adriana Rattes, de Cultura, representou o governador Sergio Cabral Filho. O prefeito Eduardo Paes precisou cancelar a presença em cima da hora, por conta das reuniões do Rio +20. A música compareceu em peso: de Nelson Sargento a Frejat, passando por Monarco, Paulão Sete Cordas, Tereza Cristina, Isabella Taviani, Luiza Dionísio, Tânia Machado, Chamon, Agenor de Oliveira, Didu Nogueira, Pedro Paulo Malta, Ernesto Pires. A política juntou a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB), o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), o vereador Eliomar Coelho (PSOL), representantes de movimentos sociais e diversos ex-presos políticos. A atriz Ioná Magalhães fez um passeio voluntariamente solitário pela exposição, em reverência "ao grande amigo". A Escola de Samba Mancha Verde, de São Paulo, que desfilará com enredo em homenagem a Mário Lago no próximo ano, foi representada pelo Diretor de Carnaval, Paolo Bianchi.
Tenho certeza de que deixo de fora muita gente, mas os neurônios estão em crise; peço desculpas. Na próxima semana, com mais fotos, ficará mais fácil.
A exposição - absolutamente espetacular - reúne um material riquíssimo (incluindo até o certificado de Primeira Comunhão de papai!), que ocupa dois andares da instituição responsável pela guarda do acervo de Mário Lago. Na inauguração, as atenções foram especialmente atraídas pelo paredão a La Fiorentina (restaurante do Leme frequentado por Mário e Zeli), onde os convidados assinavam e deixavam mensagens, o espaço da Linha do Tempo e o quarto prisional, que provocou forte impacto, especialmente em ex-presos, como a atriz Bete Mendes.
Na saída da mostra, no belíssimo jardim do Arquivo Nacional, uma roda de samba comandada por Tomaz Miranda, cria do bar Bip-Bip e nova geração do bloco Simpatia é Quase Amor, animava a noite com sucessos de Mário Lago. Foi noite de muitas canjas.
Agora, às fotos!
Sergio Cabral (obviamente, o pai) deixa o recado no concorrido paredão. É dele a apresentação da mostra.
Monarco conversa com o diretor Jayme Antunes (à esquerda) e um amigo
Nelson Sargento nos jardins do Arquivo Nacional
Jandira Feghali deixa a sua mensagem.
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