segunda-feira, 19 de novembro de 2012

NÃO PERCAM, QUE É DA MELHOR QUALIDADE!

Pode marcar na agenda: dia 26 – próxima segunda-feira - Mário Lago será homenageado com música e poesia no Teatro Rival Petrobras, na Cinelândia, coração do Rio de Janeiro, a partir de 19h30.
Presenças já confirmadas de Teresa Cristina, Danilo Caymmi, Arlindo Neto, Débora Cruz, Geraldo Azevedo, Delcio Carvalho, Wanderley Monteiro, Mariozinho Lago e do Cordão do Boitatá, que agitará um pré-carnavalesco da pesada.
A festa é lançamento dos CDs Canções inéditas e poemas musicados e Folias do Lago, feitos para comemorar o centenário do nosso mais velhíssimo.
No link abaixo, tem uma palinha (muito da pequenininha) do que os dois CDs prometem. Reuni os poucos fonogramas que recebi, a maior parte de voz guia gravada pelos autores, só para incrementar essa “convocação”.
Clique aqui, para ver o vídeo http://youtu.be/3Ux9QOoZo6k
Vá ao Teatro Rival Petrobras, para curtir ao vivo.

 Canções inéditas e poemas musicados - No CD, a poesia de Mário Lago é visitada por um timaço de novos parceiros de diferentes tendências musicais – Frejat, Delcio Carvalho, Lenine, Arlindo Cruz e Acyr Marques, Joyce, Wanderley Monteiro e Mariozinho Lago, Dori Caymmi, Arnaldo Antunes, Geraldinho Azevedo, Pedro Luís, Isabella Taviani. Eles colocaram melodia em dez poemas de Mário, que vão do autobiográfico Eu, Lago sou ao divertido Proclamação do amor antigramática.

Uma exceção é Você pode tudo, canção extraída do espetáculo musical inédito Foru 4 Tiradentes na Conjuração Baiana, escrito por Mário Lago na década de 1970 e imediatamente proibido pela Censura. Com a morte do artista, as melodias se perderam; não houve jeito de achar. Só agora, em meio às comemorações do centenário, a ideia foi resgatada e a peça musicada pelo amigo, maestro, compositor, arranjador e cantor Dori Caymmi. Por conta das muitas viagens que faz ao exterior, ele não pode gravar; mas passou a missão para o maestro, compositor, arranjador e cantor Danilo Caymmi.

Quem também não pode gravar por estar em viagem foi a Joyce. A interpretação de Bilhete em Caráter de Urgência (“Homem, eu só te peço/ Algum cuidado e respeito, Não porque eu seja rainha/ Ou melhor que qualquer outra”) coube a Teresa Cristina.

O CD inclui a inédita Canção da Presença de Sempre, só de Mário Lago, na interpretação de Chamon, que o acompanhou por mais de 15 anos em shows Brasil afora.

Nos braços de Momo - Já o CD Folias do Lago mostra que a produção carnavalesca de Mário vai além dos sucessos eternos de Aurora, Amélia e Atire a primeira pedra. A prova são as 12 marchinhas agora gravadas pelo Cordão do Boitatá.

Entre elas, há duas inéditas: Meu Rio, meu vício, única parceria dele e Braguinha, gravada com a participação sempre especial de Áurea Martins, e Braço é braço, primeiro hino da Bola Preta. Também neste caso, a melodia (do Nelson Barbosa, o mesmo do Quem não chora, não mama) se perdeu e a letra ganhou música nova do craque João Roberto Kelly. A gravação é do Eduardo Dusek.
Curiosidade: também Folias do Lago tem uma canção proibida: é a brejeira Tira a boca do caminho, parceria de Mário e Chocolate, considerada imoral pela censura do Estado Novo. No CD, Marcos Sacramento mostra a delícia da marchinha.
No CD, o Boitatá recebe ainda os cantores Ney Matogrosso, Roberta Sá, Luiza Dionísio, Moyses Marques, Pedro Miranda, Mariana Baltar, Alfredo Del Penho e Pedro Paulo Malta.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

UM POUCO DO QUE NOS VAI NA ALMA

 

Clique aqui: http://youtu.be/aZt2gPfDoXs

É um vídeo em homenagem aos amigos tricolores.
Precisa dizer mais alguma coisa?! Está tudo aí. É só a emoção dessa bela torcida, conduzida pela excelência do nosso maestro, o tricolor Arthur Moreira Lima. É ouvir, ver e entender tudo.

* A maior parte das fotos peguei na internet. Falta muita, mas muita gente dos meus queridos amigos tricolores. Mas que eles sintam-se representados nessa pequena amostragem.  


Hino do Fluminense
Lamartine Babo

Sou tricolor de coração
Sou do clube tantas vezes campeão
Fascina pela sua disciplina
O Fluminense me domina
Eu tenho amor ao tricolor


Salve o querido pavilhão
Das três cores que traduzem tradição
A paz, a esperança e o vigor
Unido e forte pelo esporte
Eu sou é tricolor


Vence o Fluminense
Com o verde da esperança pois
Quem espera sempre alcança
Clube que orgulha o Brasil
Retumbante de glórias
E vitórias mil

Sou tricolor de coração
Sou do clube tantas vezes campeão
Fascina pela sua disciplina
O Fluminense me domina
Eu tenho amor ao tricolor

Salve o querido pavilhão
Das três cores que traduzem tradição
A paz, a esperança e o vigor
Unido e forte pelo esporte
Eu sou é tricolor


Vence o Fluminense
Com sangue de encarnado
Com amor e com vigor
Faz a torcida querida
Vibrar com a emoção
Do tricampeão


Vence o Fluminense
Usando a fidalguia
Branco é paz e harmonia
Brilha no sol da manhã
Ou na luz do refletor
Salve o Tricolor


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

EU SOU É TRICOLOR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Com o peito em festa e a alma a gargalhar, eu grito

NNNNEEEEENNNNNSSSSSSEEEEEEE!!!!!!!!!!!

Prometi para a torcida amiga postar um vídeo sobre a espetacular e emocionante conquista do tetra, que quase arrebenta o meu já combalido coração. Prometi, mas ainda não consegui cumprir (aliás, ainda nem consegui tirar do celular as fotos da comemoração. Imaginem o estado desta alma). Tentarei à noite.

Mas esta página honra o seu homenageado/ patrono e não pode esperar. Aí vão fotos eternamente tricolares.


 
 

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

MÁRIO E O OFÍCIO DE ATOR



Como a preguiça está braba, essa postagem ficará limitada ao nono capítulo da série Eu, Lago sou. Clique aqui para ver esse trecho: http://youtu.be/GYRz0w_bj2I.
Mário fala sobre a entrada efetiva na TV, o ofício de ator e as diferenças de interpretação no rádio, no cinema, no teatro e na TV. Participações especiais de Gracindo Junior e Milton Gonçalves. 

O vídeo inclui uma cena linda do último grande papel  dele na TV, o especial Enquanto a noite não chega, de 2000, ao lado da sempre espetacular Eloísa Mafalda.  

O romance de Josué Guimarães, teve adaptação de João Emanuel Carneiro e direção de Denise Saraceni. O elenco contava ainda com Flávio Migliaccio e Caio Junqueira (na foto, com papai).  

A gravação foi bastante complicada, em função dos problemas de saúde de papai e Eloísa. Os dois tinham muitas cenas juntos – eram os protagonistas da história. Papai foi internado no meio das gravações. Saiu do hospital e voltou a gravar, sob a observação de seu médico, Leo Benjamin. Mas, pouco depois, Eloísa caiu de cama. Um perrengue que só o carinho e a confiança da Denise souberam contornar.


Papai gravou todas as cenas sentado (mesmo aquelas em que parece caminhar). Há uma travessia antológica dele pela cidade, quando se despede de seus “fantasmas”, toda feita em plano mais fechado, com ele simulando andar pelo balanço do corpo. 

Acho um dos seus melhores trabalhos em TV. É uma lição da capacidade do ator superar as suas impossibilidades e se doar ao personagem.
 

O Caio Junqueira mantém um blog no qual você pode curtir mais cenas deste especial -