segunda-feira, 5 de novembro de 2012

MÁRIO E O OFÍCIO DE ATOR



Como a preguiça está braba, essa postagem ficará limitada ao nono capítulo da série Eu, Lago sou. Clique aqui para ver esse trecho: http://youtu.be/GYRz0w_bj2I.
Mário fala sobre a entrada efetiva na TV, o ofício de ator e as diferenças de interpretação no rádio, no cinema, no teatro e na TV. Participações especiais de Gracindo Junior e Milton Gonçalves. 

O vídeo inclui uma cena linda do último grande papel  dele na TV, o especial Enquanto a noite não chega, de 2000, ao lado da sempre espetacular Eloísa Mafalda.  

O romance de Josué Guimarães, teve adaptação de João Emanuel Carneiro e direção de Denise Saraceni. O elenco contava ainda com Flávio Migliaccio e Caio Junqueira (na foto, com papai).  

A gravação foi bastante complicada, em função dos problemas de saúde de papai e Eloísa. Os dois tinham muitas cenas juntos – eram os protagonistas da história. Papai foi internado no meio das gravações. Saiu do hospital e voltou a gravar, sob a observação de seu médico, Leo Benjamin. Mas, pouco depois, Eloísa caiu de cama. Um perrengue que só o carinho e a confiança da Denise souberam contornar.


Papai gravou todas as cenas sentado (mesmo aquelas em que parece caminhar). Há uma travessia antológica dele pela cidade, quando se despede de seus “fantasmas”, toda feita em plano mais fechado, com ele simulando andar pelo balanço do corpo. 

Acho um dos seus melhores trabalhos em TV. É uma lição da capacidade do ator superar as suas impossibilidades e se doar ao personagem.
 

O Caio Junqueira mantém um blog no qual você pode curtir mais cenas deste especial -

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